Em Vila Tranquila as pessoas andavam muito preocupadas por causa de um gigante que tinha o mau hábito de se sentar em cima das casas,deixando-as em fanicos.
Nessa cidade também vivia Luis, um pequeno alfaiate. Estava ele numa luminosa manhã de Verão, sentado no seu banco junto da janela aberta, cosendo fatos atarefadamente. De repente, a sua atenção foi desviada do trabalho pela voz de uma vendedora que, na rua, apregoava compotas.
- Como me apetece comer um pouco de compota! disse o alfaiate, chamando de seguida a vendedora.
- Quero esta, decidiu o alfaiate.
Cortando uma fatia de pão, espalhou nesta a compota e voltou ao trabalho.
O aroma da compota encheu o quarto e saindo pela janela aberta, atraiu um enxame de moscas, que pousaram na fatia de pão.
O alfaiate não as podendo ver a comer a sua compota, pegou num mata-moscas e começou a bater-lhes. Depois contou-as e verificou que tinha abatido sete moscas.
- Isto é de coragem, disse o alfaiate rindo. - Sete de um só golpe.
Alguém que vinha a passar ouviu isto e foi contar ao Rei, dizendo que numa casa de Vila Tranquila vivia alguém que tinha abatido sete gigantes de um só golpe.
Interessadíssimo, o Rei mandou chamá-lo e disse-lhe:
- Matás-te sete gigantes, se matares este que se anda a sentar em cima das nossas casas, serás o nosso herói.
- Que dizeis, Magestade?
- Que mataste sete gigantes. Se nos livrares deste poderás casar com a princesa minha filha.
O alfaiate ainda se quis explicar, mas os soldados levaram-no para fora do palácio.Nessa noite, escondido no matagal, viu o gigante.Como era seu hábito ele encostou-se a uma casa. Os habitantes fugiram esbarofidos! E logo adormeceu profundamente, ressonando altíssimo, tão alto que fazia estremecer todo o chão à volta.
O alfaiate aproximou-se para o ver melhor, e de repente foi aspirado pelo gigante. Que susto!!!
Mas este continuou a dormir. Então Luis teve uma idéia: coser a língua do seu inimigo, utilizando uma agulha e fio que trazia consigo.
- Porque é que não podes falar, gigante? Se te deixares atar eu posso fazer com que fales.
O gigante aceitou a combinação, e o alfaiate atou-o, mas não lhe soltou a língua.
- Terás que fazer ainda outra coisa, gigante, exigiu Luis.
E mandou-o assoprar o moinho do rio, que moia a produção de cerais de Vila Tranquíla.
E tal como o rei havia prometido, o pequeno alfaiate casou com a princesa e foram muito felizes.
Porém nunca mais deixou de usar um cinto com estas palavras: «SETE DE UM SÓ GOLPE»
Nessa cidade também vivia Luis, um pequeno alfaiate. Estava ele numa luminosa manhã de Verão, sentado no seu banco junto da janela aberta, cosendo fatos atarefadamente. De repente, a sua atenção foi desviada do trabalho pela voz de uma vendedora que, na rua, apregoava compotas.
- Como me apetece comer um pouco de compota! disse o alfaiate, chamando de seguida a vendedora.
- Quero esta, decidiu o alfaiate.
Cortando uma fatia de pão, espalhou nesta a compota e voltou ao trabalho.
O aroma da compota encheu o quarto e saindo pela janela aberta, atraiu um enxame de moscas, que pousaram na fatia de pão.
O alfaiate não as podendo ver a comer a sua compota, pegou num mata-moscas e começou a bater-lhes. Depois contou-as e verificou que tinha abatido sete moscas.
- Isto é de coragem, disse o alfaiate rindo. - Sete de um só golpe.
Alguém que vinha a passar ouviu isto e foi contar ao Rei, dizendo que numa casa de Vila Tranquila vivia alguém que tinha abatido sete gigantes de um só golpe.
Interessadíssimo, o Rei mandou chamá-lo e disse-lhe:
- Matás-te sete gigantes, se matares este que se anda a sentar em cima das nossas casas, serás o nosso herói.
- Que dizeis, Magestade?
- Que mataste sete gigantes. Se nos livrares deste poderás casar com a princesa minha filha.
O alfaiate ainda se quis explicar, mas os soldados levaram-no para fora do palácio.Nessa noite, escondido no matagal, viu o gigante.Como era seu hábito ele encostou-se a uma casa. Os habitantes fugiram esbarofidos! E logo adormeceu profundamente, ressonando altíssimo, tão alto que fazia estremecer todo o chão à volta.
O alfaiate aproximou-se para o ver melhor, e de repente foi aspirado pelo gigante. Que susto!!!
Mas este continuou a dormir. Então Luis teve uma idéia: coser a língua do seu inimigo, utilizando uma agulha e fio que trazia consigo.
- Porque é que não podes falar, gigante? Se te deixares atar eu posso fazer com que fales.
O gigante aceitou a combinação, e o alfaiate atou-o, mas não lhe soltou a língua.
- Terás que fazer ainda outra coisa, gigante, exigiu Luis.
E mandou-o assoprar o moinho do rio, que moia a produção de cerais de Vila Tranquíla.
E tal como o rei havia prometido, o pequeno alfaiate casou com a princesa e foram muito felizes.
Porém nunca mais deixou de usar um cinto com estas palavras: «SETE DE UM SÓ GOLPE»
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